Faz pouco tempo, um grupo de mulheres bacanas quebrou preconceitos, enfrentou a polícia, o Estado, a Igreja, mudou as leis e a sociedade. Muitas empenharam nessa luta a própria vida. São as feministas. O feminismo até poderia ser arquivado em museu – e revisitado como curiosidade histórica – não fosse alto o índice de mulheres que ainda apanham em casa; caso a aids não estivesse crescendo entre as monogâmicas; caso as negras não continuassem humilhadas e tendo que se esforçar em dobro para provar seu valor. Mais: se o nosso salário fosse equiparado ao dos homens – porque, você sabe, mesmo sendo mais competente do que o colega do lado, o holerite dele é maior. A conclusão rápida é que esse movimento de mulheres e de todos os homens que amam as mulheres ainda tem muito o que fazer. Uma série de mitos e estereótipos, no entanto, grudou nas palavras feminismo e feminista, e o conceito entrou em baixa. Um problemão, pois muita jovem de 20 anos que não conhece a história do feminismo repete chavões que nos fazem mal e acha que nós sempre pudemos decidir a própria vida. Não se dão conta de quão recentes são as conquistas que nos permitem viver como vivemos nem de quanto ainda há por fazer.
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Reportagem Revista Claudia
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